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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Puberdade Episodio 3



Daniel: Quando começei a malhar usei tudo que tinha no meu quarto. Até a talba de passar era vítima da minha vontade de ganhar maça corporal. Aquilo começou a se tornar uma obsessão. Eu malhava horas e horas dentro do quarto. A única refeição que fazia durante o dia era o café da manhã. Foi então que no dia seguinte começei a subir pelas paredes. As revistas da playboy não supriam minhas vontades sexuais. Eu precisava afogar o ganso rápido.

Daniel: Que droga Max, já faz um tempão que eu tento paquerar as garotas e não consigo. Eu já estou com quinze anos e nada.
Max: Vai ver essa sua cara de cruz credo. Espanta até assombração.
Daniel: Não teve graça. A minha vontade é tanta que daqui a pouco eu vou virar o homem - aranha de verdade.
Max: Se é essa a vontade que você tem eu vou te levar em um lugar.
Daniel: Aonde?
Max: Em uma boate que serve de fachada para o Clube de Strepetease.
Daniel: Estrepetease? Puro estrepetease?
Max: Pois é.

Daniel: A única vez que ouvi falar em estrepetease foi no filme que na época era tão censurado que até as falas dos personagens eram redubladas.

Daniel: Mais quando você vai me levar?
Max: Amanhã a noite, mais você precisa descolar duzentos reais. Precisamos fazer identidades falsas para entrar como maiores de dezoito.
Daniel: Tudo bem, eu tenho as minhas economias.
Max: Ótimo.

Daniel: Indentidades falsas? Cara eu me sentia como se estivesse fazendo o papel de um espião procurado pela CIA. No dia seguinte a noite quando fomos ao Clube
tivemos a maior surpresa de nossas vidas?

Daniel: Max, olha. Aquela é a Patrícia. Ela trabalha aqui?
Max: É mesmo Daniel, agora será que ela faz o serviço completo ou só dança?
Daniel: Não custa tentar. Eu vou perguntar a ela quando acabar o show.

Daniel: Conseguimos entrar nos estúdios nos fundos do palco, e era o paraiso. Mulheres de seios fartos circulavam por tocos os cantos. Nos sentiamos como se estivessemos
em um ensaio da playboy com a mulher melancia. Enfim encontramos Patrícia e a colocamos contra a parede figurativamente falando.

Daniel: Hora, hora, hora, Patrícia estreaper?
Patrícia: Sabia que você iria se tornar um problema cara? Se manda.
Daniel: Max vai embora, agora eu quero ter uma conversar particular com a Patrícia.
Max: Divirtam - se. Daniel eu vou embora, amanhã te vejo no colégio.
Daniel: E então Patrícia porque trabalha de estreaper?
Patrícia: Porque eu preciso seu idiota? Eu não sei porque você fica me enchendo o saco, já nos conheçemos a quatro anos e você nunca foi homem o suficiente para me pedir em
namoro.
Daniel: E é assim que você supera isso. Poxa eu te amo garota. Mais você não consegue entender isso.

Daniel: Naquele instante Eu e Patrícia fomos para seu camarim pessoal no Clube. Bem, eu não vou contar detalhadamente como foi a minha primeira esperiência sexual, mais só lembro
daquela música da minha cabeça " Até que enfim, até que enfim". Quando terminamos pedi oficialmente Patrícia em namoro. Por mera formalidade, porque o extremo que namorados fazem nos fizemos e em grande estilo. Patrícia parou de se apresentar como estreaper. Ela preferiu trabalhar com cosméticos. Semanas depois nós eramos o casal mais popular do colégio. Todos nos conheçiam e sabiam coisas sobre nós. Dias depois fui chamado para ser zagueiro no Time de Futebol da Escola. E com o tempo ganhei aquela maça muscular que tanto queria, e aquela barriga tanquinho que levavam as meninas a loucura.

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